No
final de abril, a Câmara Municipal de Campinas vetou o projeto que
obrigaria os estabelecimentos de ensino públicos e privados a terem um detector
de metais na entrada dos prédios. A proposta foi negada por falta de verbas
para a implementação da medida. Será que os detectores de metais seriam a
solução para o problema da violência nas escolas?
Se
o objetivo é impedir a entrada de ladrões e afins, um detector de metais na
entrada principal não seria suficiente para frustrar a invasão, já que
provavelmente a entrada principal não seria a escolha de nenhum criminoso. Além
desta medida, outras teriam que ser implantadas conjuntamente.
Obviamente,
com a atual disponibilidade de aparatos de segurança e de infraestruturas de
conexão, está muito mais fácil monitorar as escolas através de câmeras de
vigilância. Essa tecnologia também torna o trabalho mais econômico, já que
colocar viaturas rondando as escolas e se deslocando sem de fato ter uma
ocorrência em curso tem um custo maior em longo prazo. O trabalho de
monitoramento poderia ser efetuado pela Guarda Municipal. No entanto, só a
parafernália tecnológica não basta para resolver o problema.
É
fato que as escolas devem contar com o apoio da Ronda-Escolar e da Guarda
Municipal para inibir a tentativa de atos violentos no entorno das
instituições. No entanto, os atos de agressão entre alunos, dentro ou fora da
escola, devem ser evitados por meio do trabalho de educação. A escola deve
discutir temas como princípios, valores e moralidade para desconstruir a violência
como forma de resolução de problemas.
As
brigas de alunos que se propagam diariamente pela internet e ganham destaque
nos noticiários devem se tornar cada vez mais raras. Para que isso aconteça é
necessário repensar o papel das escolas, valorizar e contribuir com o trabalho
dos professores, promover campanhas de combate à violência e de aceitação às
diferenças. Ações isoladas como a implantação de um detector de metais
são insuficientes.
A escola deve ser um espaço de aprendizado e evolução, pois só a educação tem o poder de transformar o estudante em um cidadão consciente de seus direitos e deveres. Além disso, é a principal ferramenta para as mudanças sociais, políticas e econômicas que um país emergente como o Brasil tanto precisa.
Concordo Miguel, educação é realmente a base de qualquer nação desenvolvida e só assim o Brasil chega lá!
ResponderExcluirStéfany.
Obrigado pelo comentário Stéfany! Que bom que nós concordamos. Continue lendo o blog! Um abraço!
ExcluirParabéns pela iniciativa. E que você tenha sucesso através deste blog para ajudar sua Cidade. Cristina e Natália.
ResponderExcluirObrigado Cristina e Natália! Continuem acompanhando o blog!
ExcluirUm grande abraço!
Oi
ResponderExcluirOi!
ExcluirBom dia Miguel.....estou atrasada nos seus assuntos......
ResponderExcluirestou fazendo um curso de pós e um dos assuntos que sempre surge é a educação......um dos maiores problemas do nosso pais.
até breve
Pois é Márcia! É um problema que se for resolvido pode melhorar muitas outras coisas.
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